YOGA PARA DORES NAS COSTAS
05-
COLUNA
VERTEBRAL: O QUE ELA DIZ EM SUAS DORES
Quase todos nós conhecemos as dores e os
desconfortos da coluna vertebral. O que poucos de nós sabemos são quais os
aspectos emocionais se expressam ou se escondem nestes sintomas. Afinal, quais
são as prováveis relações emocionais que acometem a coluna vertebral?
A coluna vertebral relaciona-se com a estrutura da
personalidade.
É por assim dizer o eixo central do ego, que é
a parte da personalidade que faz contato com o mundo externo. Problemas de
coluna indicam desequilíbrios ou dificuldades na formação da personalidade ou
conflitos no relacionamento com as pessoas ou com o mundo que nos cerca.
A
coluna trás em suas partes, determinados aspectos prováveis de relação mente e
corpo relacionados a cada região.
A REGIÃO
CERVICAL RELACIONA-SE A FLEXIBILIDADE E A AMPLITUDE DE PERSPECTIVAS.
As duas
primeiras vértebras relacionam-se mais com as dificuldades que temos na
formação dos nossos conceitos.
As duas últimas, a ressentimentos, e da mesma forma
as primeiras torácicas.
Na altura da sétima cervical, em muitas pessoas
ocorrem materializações relacionadas a ressentimentos, situações emocionais do
passado mal resolvidas evidenciando saliências nesta área corpórea.
Pessoas inflexíveis e de padrão de comportamento
rígido tendem a calcificações na região cervical.
A
retificação da lordose anatômica cervical relaciona-se ao excesso
de exigência sobre si mesmo e perfeccionismo.
A cervical
relaciona-se ao medo, sobretudo sustos na infância, tristeza e dificuldade de
acreditar na própria felicidade. Algumas exceções acontecem em pessoas que
querem ocultar o medo e “levantam o nariz”, como popularmente é referido para
descrever a postura de arrogância.
A
escoliose cervical muitas vezes relaciona-se a uma tristeza do passado
que “murcha” a pessoa, “caindo” a cabeça para um dos lados.
As patologias da região cervical estão mais
relacionadas à inflexibilidade e à tentativa de controlar tudo, ou de
racionalizar tudo; no entanto, às vezes elas são consequentes a conflitos que
relacionam-se a outras áreas, sobretudo da coluna dorsal.
A REGIÃO
DORSAL OU TORÁCICA RELACIONA-SE À POSTURA DIANTE DA VIDA, ESPECIALMENTE DIANTE
DO EMOCIONAL.
Problemas na
região dorsal indicam dificuldade de posicionamento, sobretudo diante das
emoções.
As
calcificações na dorsal estão relacionadas a tristezas profundas.
Os casos de hiper cifose (acentuação da cifose)
evidenciam um esconder-se do mundo, um encolher-se diante dos fatos que não
sabemos como administrar.
Já os casos de retificação (perda da curvatura
anatômica) relacionam-se a um excesso de exigência sobre si mesmo.
A
escoliose (curvatura lateral) da região dorsal em
muitos casos relaciona-se ao “encurvar-se” diante de fatos que “não sei como”,
ou “não posso mudar”, ou “sou forçado a aceitar”. É muito comum acontecer na
adolescência, porque o jovem não sabe como se portar.Não é mais criança, nem
adulto. Para algumas coisas, os pais e a sociedade o tratam como adulto; para
outras, como criança, e isso gera uma confusão muito difícil de esclarecer.
As pessoas “retas”, retificadas nesta região,
sofrem muito com a necessidade de ostentar o que não são.
Já os hiper cifóticos em geral são tristes e
assumiram que a vida é triste mesmo, e nada se pode fazer para mudar.
As patologias da região dorsal, em geral,
relacionam-se à tristeza, por a pessoa não viver as emoções de forma
equilibrada, especialmente nos casos de hiper cifose. Os casos de
retificação relacionam-se mais ao perfeccionismo. Ocorrem em geral nas pessoas
que foram muito cobradas e que acabaram se cobrando muito, especialmente a
perfeição.
A REGIÃO
LOMBAR ESTÁ RELACIONADA AO “TER” NA VIDA.
Problemas
na lombar relacionam-se em geral a perdas, ou medo de perdas,
ou de não conquistar, tanto no aspecto material, quanto emocional.
A hiper
lordose lombar, muitas vezes relaciona-se aos aspectos acima
referidos, e em alguns casos relaciona-se à repressão sexual.
É uma tentativa de “esconder” o sexo, que acontece
sobretudo nas mulheres. A famosa “bundinha arrebitada” em muitos casos esconde
uma repressão sexual e uma necessidade de ser dominada, ou ainda uma
supervalorização da estética diante das emoções.
A
retificação lombar também pode ocorrer pelos motivos citados acima, e
pelo perfeccionismo.
Já a
escoliose lombar pode relacionar-se à rejeição intra-uterina, por
patologia congênita óssea, o que às vezes também acontece na sétima cervical.
Algumas pessoas que sofreram rejeição, especialmente de sexo, apresentam estas
patologias congênitas nesta região.
As
patologias da região lombar geralmente relacionam-se
a medos, ou à situação de muita cobrança, interna e externa, relacionadas a
questões com conotações emocionais.
A REGIÃO
SACRAL ESTÁ RELACIONADA À SEXUALIDADE.
Problemas na
região sacral relacionam-se a conflitos relacionados a sexualidade, sobretudo
traumas e repressão. Nos casos de meninas que são esperadas meninos, é muito
comum encontrarmos uma materialização sobre o sacro e dores na região. Estas
mulheres, em geral, apresentam dificuldade nos relacionamentos íntimos,
dificuldade de engravidar, cólicas menstruais, suscetibilidades a problemas no
aparelho reprodutor (útero, ovários, seios etc.) frigidez e tendência
homossexual conflitiva. (Condição sexual homossexual que só acontece porque a
pessoa não se permite ter o que quer, no caso uma relação heterossexual).
Homens com esse tipo de conflito materializam menos
sobre o sacro, mas também manifestam problemas com a sexualidade, tanto com os
relacionamentos, como no que diz respeito à suscetibilidade a problemas no
aparelho reprodutor, inclusive em muitos casos sendo estéreis e tendo tendência
homossexual conflitiva.
É muito importante destacar que as dores do
isquiático (ciático) também estão relacionadas aos problemas de coluna da
região lombar e sacral. Correspondem aos medos de seguir em frente,
inseguranças diversas e dificuldade de adaptação as situações de vida,
especialmente aquelas que requerem mudança de comportamento ou que transformam
nossa rotina.
Articulações
Não são apenas os problemas de coluna, mas todas as
articulações relacionam-se à nossa capacidade de nos “articular” na vida, ou
seja, capacidade de relacionamento político.
Problemas
nas articulações relacionam-se à rigidez e à dificuldade de superar situações
difíceis.
Incluem-se nesse contexto todas as “ites” que
afetam as articulações e que estão relacionadas a situações desagradáveis a que
a pessoa se submete mesmo não gostando, por não saber como resolver.
Quando nos referimos a “articular-se” na vida,
estamos enfocando nossa capacidade de relacionarmo-nos equilibradamente sem
machucar o outro nem nos deixarmos machucar, respeitando os limites de cada um,
inclusive os próprios.
Viver é relacionar-se de forma equilibrada; do
contrário, é muito difícil termos uma perspectiva feliz e saudável. Portanto, a
forma como nos relacionamos é fundamental para o nosso equilíbrio. Essa maneira
equilibrada de viver constrói-se a partir da espiritualidade e do amor, que
sempre deve começar pelo amor por si mesmo. O equilíbrio sempre parte do
respeito mútuo entre as pessoas, o que em nossas relações é fundamental.
A capacidade de se “articular” é muito importante
para o êxito ser alcançado, tanto no trabalho, quanto nas relações mais
próximas, e consiste na flexibilidade e maleabilidade que precisamos ter para
não desrespeitarmos os outros e nem a nós mesmos.
Para ser infeliz e desamado, ninguém nasce. Se,
nascemos dentro de uma perspectiva negativa, é porque temos a esperança de
reversão. A vida é incompatível com a tristeza e a falta de amor.
Portanto, “articular-se” é relacionar-se dentro da
interdependência saudável que rege o universo com respeito pelo outro e por si
mesmo, sem toda a rigidez que se relaciona à maioria dos problemas articulares.
Desculpem a repetição, mas no que se refere ao inconsciente, que assimila bem o
que for repetido, esta repetição é produtiva: precisamos melhorar nossas
relações, para que possamos mudar o mundo.
As posturas (âsanas) do Yoga combinado com as
técnicas respiratórias (pranayamas) e mais o
relaxamento final da aula (Yoga Nidra), vai atuar:
As posturas (âsanas) do Yoga combinado com as
técnicas respiratórias (pranayamas) e mais o
relaxamento final da aula (Yoga Nidra), vai atuar:
- No físico: havendo uma soltura da musculatura, ganhando força e flexibilidade, regulando os hormônios, os intestinos, melhorando a digestão, ativando a circulação sanguínea
- No emocional e mental: vai atuar diminuindo e estresse, o nervoso, a ansiedade, a depressão, melhorando a qualidade do sono, atuando de forma a sermos mais flexíveis, menos rígidos diante da vida, confiar mais em nós mesmos, melhorando a auto estima, a auto confiança, desenvolvendo mais criatividade no nosso dia a dia. Sentir prazer em tudo o que fazemos, facilidade em colocar em prática as nossas ideias, desenvolvendo em nós um sendo de comunidade, de compartilhar, de compaixão, de humildade, de auto aceitação, de compreender a si mesmo, de se expressar com mais facilidade no dia a dia, a ter clareza nos pensamentos e na fala, melhorando a concentração, o raciocínio, a memorização, ter mais iniciativa e auto disciplina, capacidade de viver o presente, plenitude, amor, paz e harmonia.
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